domingo, 30 de setembro de 2012

VAMOS DEITAR SAL E TRANSFORMAR O SAMBÓDROMO NO “VALE DO SAL”.


VAMOS DEITAR SAL... Moramos em uma boa cidade, bem localizada, não é? Como o Rio de Janeiro, não existe mais bela no Brasil! Temos um serviço de abastecimento de água eficiente, um solo produtivo, os pontos turísticos mais famosos no mundo e as pessoas mais hospitaleiras do país. Mas esta cidade tem graves problemas.
Os problemas do Rio de Janeiro não se encontram na estrutura física ou geográfica, e SIM NA SUA ATMOSFERA ESPIRITUAL.
Em fevereiro de 2012, em ato ecumênico, o Sambódromo recebeu a visita de baianas para adoração aos seus orixás, com direito a incenso, galhos de arruda, água de cheiro e vassouras de ervas, 680 baianas fizeram, debaixo de chuva, uma lavagem simbólica da pista para trazer boas energias. Numa cerimônia ecumênica, as baianas — todas integrantes de escolas de sambas — mesclaram o ritual dos terreiros de umbanda e candomblé, onde muitas praticam sua fé, à religião católica e o evento contou com a presença do padre Marcos Willian, representando dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio, que deu a sua benção aos integrantes de todas as agremiações. Os católicos responderam assim: Comentários para “Sambódromo recebe as bênçãos do Arcebispo do Rio de Janeiro e os passes da umbanda: é preciso valorizar a “cultura popular”.”


  1. Se ele vai comandar a comissão de frente eu não sei, não sou muito conhecedor de escolas de carnaval.
    No entanto, Padre Fábio de Melo tem fortes ligações com a Beija-Flor, já fez show lá, disse que torce para eles desde criança, e até compôs um samba em sua homenagem: Quanto às bênçãos e “passes” no sambódromo, só posso agradecer por não terem sido feitas em conjunto, no espírito de ecumênico.


  2. Corrigindo: em espírito ecumênico.


  3. Estou deveras envergonhado. Estou mandando diversas mensagens para @domoranijoao reclamando. Enquanto o IPCO organiza abaixo-assinado contra o uso da imagem do Cristo Redentor, meu arcebispo comete uma pataquada dessas. Jogou no ralo o direito e a moral de nós católicos condenarmos os valores carnavalescos, sobretudo a aplicação da camisinha.. Terrível.


  4. Já que é assim, por que não fundam a GREPR (Grêmio Recreativo Escola de Samba dos Padres Rebeldes) e desfilam na Sapucaí.


  5. Não tenho nem palavras pra descrever o que sinto quando vejo algo assim, só o ato de vomitar talvez possa expressar algo…


  6. Que coisa mais horrível!
    Enquanto rezamos, suplicando ao Coração Sacratíssimo de Nosso Senhor que leve esta festa maldita do carnaval à falência, prelados da Igreja abençoam o que é maldito.
    Vergonha! “Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce!” (Isaías 5,20)
    Deus tenha piedade do Brasil. Deus tenha piedade da Igreja em nossa nação.
    G. M. Ferretti     16 fevereiro, 2012 às 1:17 pm

  7. Israel, bençãos e passes foram no mesmo local, no mesmo evento, na mesma noite…

  8. Como dizia meu pai: estamos na mão do diabo, que continua dono deste mundo, pois parece que ainda não foi expulso.
    Nos anos 60 achava estranho padres abençoarem instalações de agências bancárias e lojas, quando das inaugurações; agora os vejo abençoando as sodomas e gomorras dos nossos dias.
    Que Deus nos acuda! Maria Santíssima, tende piedade de nós e guie nossos padres para o reto caminho.
    Dimas da Cruz Oliveira     16 fevereiro, 2012 às 1:28 pm

  9. A que ponto chegamos? [quousque tandem abutere patientia nostra?] Enquanto nós precisamos quase nos esconder nas catacumbas a fim de celebrar o santo rito tridentino, a própria Igreja vem abençoar as festas pagãs em honra a Ceres, Baco e Proserpina! Os antigos romanos pelo menos eram mais coerentes ao celebrar suas divindades, já que eles desconheciam o verdadeiro Deus; mas e nós cristãos? O resultado é devastador: quod semel negaverit, in perpetuum negabit!
    Mauro    16 fevereiro, 2012 às 1:37 pm 

  10. Que Deus Nosso Senhor amaldiçoe e que caia a ira divina sobre o carnaval do Rio de Janeiro.
    Maldito seja!
    Andrea Patrícia     16 fevereiro, 2012 às 1:46 pm

  11. Que coisa vergonhosa! Que nojo!
    Como pode ser isso, como é que padres e bispos abençoam essa festa desgraçada, maldita? Misericórdia, Senhor!
    mario boechat catarina neto     16 fevereiro, 2012 às 1:51 pm

  12. O sr.cardeal do rio acende uma vela para Deus e outra para o diabo será que ele agiu corretamente?creio que ñ pois um sacerdote da igreja catolica se envolvendo com isto é totalmente errado e ele sabe disto.Cade a formação religiosa ele jogou no sambrodo daqui a pouco vão celebrar uma missa em pleno carnaval.Ao invez de mandar um representante porque ñ mandou para um retiro espiritual? sé que eles vão?vai ñ,
    Chinero  16 fevereiro, 2012 às 2:11 pm

  13. Maldito ecumenismo insano ,maldito respeito humano. Falou bem Pe. Cristóvão!
    Machado   16 fevereiro, 2012 às 2:23 pm

  14. Como pode? Isso é tão claramente absurdo que não deveria sequer ser cogitado! Quantos santos não dedicaram páginas e páginas à condenação do carnaval?!
    E ao lado de religiões como a umbanda!? O que os grandes Pais da Igreja achariam disso? Quantos mártires não morreram por não fazerem isso!?
    Não há como nos manifestarmos de alguma forma à Santa Sé?
SÃO COMENTÁRIOS DE CATÓLICOS CONSCIENTES DO MAL DO CARNAVAL. Para nós, no Rio de Janeiro, a desestruturação das famílias promovidas por atos da adoração ao carnaval são questões tão quanto ou mais importantes que o solo e a água de Jericó, no início. São pessoas boas, esclarecidas, inteligentes, bonitas, atraentes e aparentemente felizes, mas a água que rega suas vidas é imprestável e o solo de seus corações infértil.
 
Na contrapartida, lemos na Bíblia, em II Reis 2:19-22, que quando Eliseu lançou sal, ás águas, em Jericó, elas ficaram saudáveis, e toda esterilidade, e a morte, que nelas havia por esta simbologia, foi eliminado.
 
Essa atitude alterou o curso da história de uma cidade, e poderá também servir de modelo para nos inspirar a mudar a HISTÓRIA do Estado do Rio de Janeiro.
 
Os profetas da Bíblia eram tidos como homens loucos, devido ao seu estilo de vida extravagante, suas atitudes chocantes e suas palavras confrontantes, por isso, sob a Direção do Espírito Santo, vamos realizar um Projeto chamado: “A TRANSFORMAÇÃO DO SAMBÓDROMO NO VALE DO SAL”. Eu creio que os “Elizeus desta geração” irão se mobilizar diante do quadro que aí está. Estamos CONVOCANDO A TODOS, nos organizando em pequenos grupos, uns aprovisionando, calculando as despesas e outro na oração com outras igrejas, compartilhando, um ato simples. 

NUM ATO PROFÉTICO, VAMOS DEITAR SAL NO SAMBÓDROMO.
 
Nós vamos ACABAR COM A DEVASSA MORAL DO CARNAVAL no Rio de Janeiro, provocada pela adoração as entidades do carnaval em prol da dignidade do povo carioca.

Se você também quer participar, faça contato 7935-5511 Pr. Jonne Charles.

CARNAVAL: A CELEBRAÇÃO DA DESCONSTRUÇÃO SOCIAL.

Carnaval: a celebração da desconstrução social

Escrito em 16 fevereiro, 2012 -

O antropólogo Roberto DaMatta analisa o papel que o carnaval exerce nos dias de hoje.

Por Marcus Tavares
Carnaval e criança: o que há em comum? A folia profana e sagrada seria uma festa infantil? Que lugar meninos e meninas ocupam nos dias de samba? Estas foram algumas das perguntas feita ao antropólogo Roberto DaMatta. Entrevistei o professor em 2008. Sim, a entrevista tem quatro anos, mas o tema e a abordagem são atemporais, por isso o convite para a releitura. O texto foi originalmente publicado no site do Centro Internacional de Referência em Mídias para Crianças e Adolescentes – Rio Mídia.
Ao falar sobre o tema, DaMatta faz com que os leitores reflitam sobre o que é ser criança e qual é o real significado da festa popular. Para o professor, a folia, na verdade, pode ser vista de dois ângulos: “Pelo prisma moderno, é uma festa, como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, para enganar os trouxas. Mas lida pelos seus gestos, fantasias, músicas e valores centrais, ela remete a uma antiga, a uma quase soterrada, celebração do desequilíbrio, do excesso, da embriaguez e da libidinagem que os nossos esforços burgueses (de direita e esquerda) não conseguiram apagar”.
Considerado o quarto autor mais citado em trabalhos acadêmicos em Ciências Sociais, no Brasil, atrás apenas de Karl Marx, Max Weber e Pierre Bourdieu, DaMatta traz um olhar antropológico sobre um tema instigante.
Acompanhe a entrevista, republicada aqui pela revistapontocom:
O senhor afirma que todo ritual tem um porquê. As pessoas sabem o que são e para que servem um enterro, o Natal, a Independência, a Páscoa… Mas, quando se fala de carnaval, não há um consenso. Há, principalmente, uma questão dúbia entre o sagrado e o profano. Afinal, para que serve o carnaval em nossa sociedade?Roberto DaMatta – Essa é grande questão. Na esteira do pessimismo que é marca da religiosidade ocidental (o homem é um pecador desobediente que foi expulso do Éden, o mundo foi destruído por fogo e água, a tendência do homem é a ambição, o poder e a inveja – Lutero e Calvino), celebrar a morte é a regra, mas glorificar a vida, o corpo e a sensualidade, uma exceção. As festas que misturavam sagrado e profano, típicas do catolicismo Ibérico e Mediterrâneo, foram substituídas por cerimoniais cívicos, dominados por Dona Quaresma e não pelo Senhor Carnaval. A pátria, a universidade, o governo, a eleição tomaram o lugar das festas onde as pessoas podiam traçar de lugar e de ponto de vista, e assim ler o mundo por outros ângulos. O Brasil é um dos poucos lugares, senão o único país moderno, que manteve o carnaval, sem abrir mão de uma certa modernidade fundada na economia, no mercado e no civismo. Daí as dúvidas. Visto pelo prisma moderno, o carnaval é uma festa, como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, para enganar os trouxas; mas lida pelos seus gestos, fantasias, músicas e valores centrais, ele remete a uma antiga, a uma quase soterrada, celebração do desequilíbrio, do excesso, da embriaguez e da libidinagem que os nossos esforços burgueses (de direita e esquerda) não conseguiram apagar. Eu diria, então, que o carnaval celebra, dentro do mercado e do lucro, o corpo e o prazer sensual do instante. A imensa gratificação que chega com o poder trocar de lugar e a felicidade de poder desmontar um sistema social com dia e hora marcada para começar e, naturalmente, terminar. É a celebração da desconstrução social.

Neste sentido, carnaval é ou não é coisa de criança? Qual o lugar que ela ocupa nesta festa?
Roberto DaMatta – Num mundo marcado pela mitologia e pelo credo da responsabilidade individual, do politicamente correto, da lógica da poupança e da previsão, da ética da verdade e da transparência e da disciplina do corpo, o carnaval é uma bobagem e uma infantilidade. Seria algo regressivo e louco: uma folia, como se dizia antigamente. Um estado de loucura consentida porque era socialmente aprovada e praticamente por todos. Neste sentido, a criança, que exige gratificação imediata dos seus caprichos e desejos, é o grande sujeito do carnaval. Um austero amigo de nossa família dizia que o carnaval era coisa de cretinos ou de criança! De seres infantis que brincavam de máscaras, de fantasias, de reis e rainhas, de esquecer a dureza do mundo: da morte e da finitude. Como festa do riso e da pobre e rara felicidade neste mundo, o carnaval é como a infância: passa logo porque é bom demais. Essa pelo menos é um dos seus mais fortes vetores ideológicos como digo nos meus livros, sobretudo em Carnavais, Malandros e Heróis (Editora Rocco, Rio de Janeiro).

Isto talvez explique o fato de tantas crianças participarem de escolas de samba mirins? Foi a forma que elas encontraram de participar da festa? Ou a forma que os adultos encontraram de integrá-las? Ou ainda: a forma pela qual a indústria cultural encontrou de atrair a garotada?
Roberto DaMatta – Todas as respostas são corretas. Mas é preciso reiterar que o carnaval democratiza uma sociedade hierarquizada. Se no cotidiano todo mundo sabe o seu lugar, no carnaval o barato é brincar de justamente experimentar a possibilidade de sair ou trocar de lugar. Ainda que seja por alguns instantes ou milímetros. Com isso, todo mundo tem direito ao carnaval: até as crianças que são levadas no colo para experimentarem essa festa onde todos dançam, cantam e se divertem igualitariamente, uns com os outros.

Estudiosos afirmam que a TV vem cada vez mais diminuindo a fronteira entre o mundo adulto e o infantil. Sendo o carnaval, ao mesmo tempo, uma festa profana e sagrada, e tendo cada vez mais a participação de todos, ela também contribui para esta não divisão?
Roberto DaMatta – Num certo nível sim. Em outros, não. A ênfase no corpo divide e junta bem o carnaval infantil do carnaval do adulto.

Que relações então se estabelecem entre adultos e crianças nesta festa?
Roberto DaMatta – No carnaval, como na experiência do futebol e de outras festas, as crianças se vêem como iguais aos adultos relativamente a certas dimensões importantes da vida social. Por exemplo: com o direito de usar uma fantasia de sua escolha ou preferência; na capacidade de torcer pelo time A ou B; no papel de devoto do santo ou da santa que conta tanto quanto os outros. Essas são experiências de vida igualitárias que tiram a criança do controle do adulto e da família, que não é pequeno no Brasil. Elas, então, podem realizar coisas que os adultos realizam sem controle, ultrapassando o mero “agradar” ou “ser bem comportado”, para serem cúmplices, parceiros ou torcedores: cidadãos de um mesmo bloco, escola de samba ou entidade sobrenatural.
A mídia vem reformulando o conceito de carnaval? Ao que parece, carnaval hoje é sinônimo de sexo. É esta a imagem que a mídia vende e que chega às crianças?
Roberto DaMatta – A mídia vem reformulando o carnaval em muitas direções. Mas como o carnaval é algo multifacetado e complexo, como eu assinalei no meu trabalho, me parece impossível “controlar” midiaticamente o fenômeno. Assim sempre existe algo que escapa do controle da mídia. No ano passado, foram os blocos que, tudo indica, voltam a ser importantes. Amanhã, pode ser o baile; no outro ano, a fantasia etc. Eu penso, pelo que observo junto aos meus netos, que as crianças se empolgam pela beleza física, pela destreza coreográfica, pelo colorido das roupas e, como todo mundo, pela folga da escola e pela “obrigação” paradoxal de poderem (ou terem), depende dos pais, brincr o carnaval.

Existe coisa melhor do que ser obrigado – por um feriadão – a se divertir?

 

UM POUCO DA HISTÓRIA DO CARNAVAL.

UM POUCO DA HISTÓRIA DO CARNAVAL

Ulisses Holanda
CARNAVAL EM ARAGUAÍNA Araguaína, TO 17/2/2007.
Se você está se preparando para a folia de Momo, o melhor que faz é cair no samba. Epa! Aqui no Brasil, quando o assunto é Carnaval, já não se pode mais falar assim – taxativamente – cair no samba. A nossa maior festa popular tem diversos sons predominantes nas várias regiões para animar os foliões: no Rio, o samba; em Pernambuco, o frevo e o maracatu; na Bahia, o Axé; e por aí afora.
Mas se você quer saber um pouco sobre a história do Carnaval então se prepare para a primeira surpresa: ele não é, como muita gente pensa, genuinamente brasileiro. Esse pensamento pode até ocorrer porque foi aqui que ele ganhou a maior dimensão no mundo e tornou-se, além de uma festa popular, um produto de exportação que atrai em cada início de ano milhares de turistas para os espetáculos do Rio, São Paulo, Salvador e Recife, principalmente.

Mas o caminho até nossos dias foi longo e com muita meleca e muito líquido. Para a sua origem, muitos estudiosos buscam as mais variadas datas, referências e locais e quase nunca estão de acordo. Uns dizem ter remotos 10 mil anos (nos rituais festivos por boas lavouras). Outros menos, aí por uns seis mil anos, no Egito, em intenção à deusa Ísis. No mundo greco-romano o proto-caranaval conheceu a introdução da bebida e do sexo, segundo alguns autores. Em Roma, aconteciam bacanais, saturnais e lupercais, festejando também deuses pagãos como Baco, Saturno e Pã.  E quando o Carnaval chegou ao Brasil, você já deve estar se perguntando. A nós, é isso que interessa. Claro que sim. Por aqui, a data mais aceita como a da sua chegada é 1723, trazido pelos portugueses das ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. E veja só: não era ainda o carnaval como o conhecemos hoje. E por isso não tinha ainda esse nome. Conheciam-no por...Entrudo! cuja palavra vem do latim introitus e se refere às solenidades litúrgicas da Quaresma.

Vá lá, cada tempo com o seu evento. E a animação? Pensa você que já era assim blocos, escolas de samba, trio-elétrico, essa sofisticação toda? Não e não! Alegria havia, claro que sim. Mas a brincadeira no entrudo compunha-se de correrias desenfreadas, muita melança com farinha e água com limão. Praticamente pouco mudou até quase a metade do século XIX, constituindo-se a festa de muita meleira e molhação. Os escravos eram animados na folia e polvilhavam-se uns aos outros e esguichavam água pelas ruas com uma enorme bisnaga de lata. Os senhores da alta sociedade segregavam essa festa da rua, preferindo o refúgio de suas casas para a brincadeira com, entre outras coisas, as laranjinhas – bolas de ceras que quando se espatifavam lançavam água perfumada. Mas também veja só: nem sempre eram educados os tais senhores, pois jogavam em quem passava na rua um líquido fétido (você pode adivinhar qual é? Eu, hem?!) Passar debaixo de uma janela nesse período era banho certo, por isso a movimentação nas ruas era pequena. No Primeiro Império o sucesso para a elite governante eram os bailes de máscaras, que a partir da década de 1840 popularizou-se.

No final do século XIX surgiram os primeiros blocos de carnaval e os famosos corsos. A festa começou a tomar a feição que tem hoje. Já era comum as pessoas se fantasiarem, e no início do século XX ganharem as ruas fantasiadas e com os carros enfeitados. Alguns sugerem que aí nasceu a idéia do carro alegórico – item obrigatório nos desfiles das escolas de samba. A introdução das marchinhas de carnaval no início do século XX deixou-o muito mais animado e fortaleceu o seu crescimento. No Rio, a primeira escola de samba foi a Deixa Falar, criada por Ismael Silva em 1928, no bairro do Estácio. No início dos desfiles, em 1932, as escolas percorriam as ruas acompanhadas de populares. Mas em 1935, a disputa passou a ser para valer. Hoje o carnaval cresceu tanto e de tal forma virou um produto comercial que temos até os carnavais fora de época. Acontecem Brasil afora em muitas cidades e capitais. Foi por influência da micareta baiana que o carnaval fora de época proliferou. Para ficar todo mundo ciente da universalidade do carnaval, em Araguaína, além da tradicional folia de Momo, em fevereiro ou março, os foliões se animam no Arafolia, que sempre acontece em agosto ou setembro.
CHEGA!!! VAMOS ACABAR COM O CARNAVAL DO RJ!!!.

CARNAVAL NÃO É PARA CRIANÇAS.

Carnaval não é para Crianças

deldebbio| 1 de março de 2011

Muito bom este trabalho. Se você possui filhos, leia e repasse.
O Carnaval nem chegou e as crianças já estão sendo bombardeadas com mensagens eróticas e consumistas que nada têm a ver com a infância. O marketing se apropria da manifestação cultural e transforma tudo em produto de consumo, principalmente o corpo da mulher, que está no foco da programação carnavalesca mostrada pela televisão. É lamentável para a condição feminina a imagem passada para as meninas o ano inteiro, e de forma exacerbada, neste período.
As crianças reproduzem este modelo nas suas brincadeiras porque não há uma separação clara do que é coisa de gente pequena e de gente grande. A tradicional permissividade da época derruba as barreiras entre o mundo adulto e o mundo infantil e tudo se mistura: adultos se portam como crianças e vice-versa.
Não é de hoje que a infância é assaltada quando as crianças caem no meio de uma folia que não é pensada para elas. Cresci ouvindo e cantando marchinhas carnavalescas impróprias para o vocabulário infantil. As crianças repetem os adultos sem entender o que estão fazendo e uma manifestação tão importante do nosso calendário cultural acaba virando um megafone de estereótipos e preconceitos que passam de geração para geração.
Conversei com duas psicólogas que fizeram coro às minhas preocupações sobre os efeitos nocivos deste quadro para o desenvolvimento infantil. Ambas acreditam que a criança deve aproveitar o sentido da brincadeira e conhecer a importância cultural do Carnaval. Mas, para isso, precisa ser protegida do conteúdo adulto e ganhar espaços próprios para uma folia infantil.
A psicóloga Maria Helena Masquetti, do Projeto Criança e Consumo, avalia a falta de discriminação entre o adulto e o infantil como o problema mais pernicioso do Carnaval. A folia “mesclada”, meninos e meninas adotando posturas de homens e mulheres, contribui para a erotização precoce, pois não permite à criança perceber o que não é do mundo dela. “O problema é que a criança está exposta a tudo, e não poderia estar”.
Segundo ela, o que a criança vê pela televisão não é bom, nem é adequado acompanhar os pais em uma programação adulta. No entanto, muito pior é entrar na cena como uma atração exótica de um Carnaval sexualizado, desempenhando papéis adultos. “É importante deixar a criança em paz para amadurecer física e emocionalmente antes de dar conta do impulso sexual”.
Na ausência de uma programação adequada às crianças, Maria Helena sugere que os pais cumpram a função de protegê-las no âmbito particular, buscando alternativas para diverti-las, desviando a atenção da TV para brincadeiras e palhaçadas próprias para a idade delas.
Para a psicóloga e pesquisadora Raquel Moreno, a mídia assume o papel de “educadora informal poderosa” em muitas famílias e inibe o diálogo entre pais e filhos, favorecendo a maior absorção das mensagens sexualizadas. Essa questão ganha força no Carnaval, com a valorização erótica pelo aplauso do papai e da mamãe para a criança que imita o que vê na televisão. Basta lembrar o hit do ano passado: “Rebolation”. Portanto, nós, pais, devemos valorizar iniciativas que tratem a criança como criança. As escolas de educação infantil têm cumprido esse papel, com a confecção de máscaras e fantasias pelas próprias crianças e a promoção de atividades lúdicas usando o Carnaval como tema central. Boa inspiração para repetir em casa ou promover brincadeiras carnavalescas para as crianças na praia, nos parques, nas ruas, nas praças, nos condomínios, nos prédios onde vivemos.

A fantasia é importante para as crianças e o momento é de abusar da imaginação junto com elas, do jeito delas.

POR ISTO: VAMOS ACABAR COM O CARNAVAL NO RJ...

PROSTITUTAS ADOLESCENTES??? SERVEM PARA QUE?? ...

Diretora de 'Cazuza' prepara filme sobre meninas da favela

Fonte: G1 Cinema

Sandra Werneck fala sobre 'Sonhos roubados'. Longa-metragem deve chegar aos cinemas no segundo semestre.

Depois de 'Cidade de Deus', 'Tropa de elite' e 'Cidade dos homens', faltava um filme que mostrasse a cidade das mulheres, o ponto de vista feminino da vida na favela", diz a diretora Sandra Werneck, que levou mais de 3 milhões de pessoas aos cinemas com "Cazuza - O tempo não para". Agora, a cineasta prepara "Sonhos roubados", que deve chegar aos cinemas no segundo semestre. No longa-metragem, ela retrata três adolescentes e seu dia-a-dia na favela, que envolve gravidez precoce, violência doméstica, prostituição, pedofilia e convívio com traficantes. "É um filme violento sem mostrar violência; não tem tiro nem perseguições. É uma coisa mais para dentro, implícita", conta a cineasta, em entrevista ao G1. "É importante mostrar essa visão feminina, porque essas meninas são as mães da próxima geração, elas têm um poder enorme nas mãos", afirma.

Prostitutas adolescentes
Filmado em comunidades de Curicica e Ramos, no subúrbio do Rio, o longa-metragem é baseado no livro "As meninas da esquina", de Eliane Trindade, que reúne diários de adolescentes que ganham a vida como garotas de programa. Na adaptação, Sandra Werneck decidiu focar em três personagens: Jéssica (Nanda Costa), Sabrina (Kika Farias), ambas de 16 anos, e Daiane (Amanda Diniz), de 14. "Desde cedo, elas são a estrutura da família e acabam fazendo programas para sobreviver", diz a diretora. O elenco principal foi escolhido por meio de testes com cerca de 60 garotas. "Fiquei muito impressionada com o trabalho delas três, é difícil ver atrizes tão novas e tão preparadas" (HÃ?), conta Sandra Werneck, que aproveitou moradores das favelas onde ocorreram as filmagens como figurantes. "Fomos muito bem recebidos pelas comunidades, não tenho do que reclamar", diz. O elenco também conta com os veteranos Marieta Severo, Nelson Xavier e Daniel Dantas, além do rapper MVBill, que estreia como ator. "Foi bom, porque esses atores deram suporte às meninas, que não tinham experiência", conta a diretora, que rodou o longa em cinco semanas. Para Sandra Werneck, o olhar feminino na direção foi fundamental para conseguir os direitos de adaptação do livro, que foram disputados por nomes de peso como o diretor Moacyr Góes e a produtora Conspiração (de "2 filhos de Francisco"). "Certos temas são tratados com mais delicadeza pelo olhar feminino, acho que isso pesou na decisão da autora", diz a cineasta, que já tinha se debruçado sobre a adolescência nas favelas no documentário "Meninas", de 2005.




As três protagonistas de 'Sonhos roubados'


É mais um filme brasileiro que vai ter repercussão pelo tema realístico, mas muito polemico e com certeza vai fazer sucesso nas bilheterias.
                  NOSSA OPINIÃO: É mais uma amostragem para o turismo brasileiro vender programas de garotas menores na rede de turismo sexual. Parece que gostamos desta história, para nós isto chama-se perversão. Elas são atraídas pelo dinheiro fácil, pois o talento é na cama...
 
CHEGA!! VAMOS ACABAR COM O CARNAVAL NO RJ!!!... ENTRE NESSA IDÉIA...          

CAMPANHA NACIONAL?? COMBATE Á VIOLENCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS???

AS CAMPANHAS NÃO DÃO EM NADA PORQUE ELES ESTÃO CORROMPIDOS... CHEGA DE SER ENGANADO... O assunto é sério e aqui no Rio de Janeiro atinge inúmeras crianças, não só no carnaval, mas ao longo de todo o ano. A exploração sexual de crianças e adolescentes é crime, e não deve ser tratada como algo natural – mesmo acontecendo diariamente em nosso Estado. Vamos nos organizar e combatê-la! Uma das nossas principais armas é romper o silêncio: caso presencie algum caso, denuncie.
 
 
Leia texto da campanha lançada hoje pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
 
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) lança nesta sexta-feira (25), às 16h, no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), a campanha de Carnaval para o Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. O evento inicia uma mobilização permanente de proteção das crianças que terá ações ao longo de todo o ano.

             
        INÍCIO DA CARREIRA                           2012 NO PROGRAMA DO BIAL "NA MORAL".

A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e apresentadora Xuxa Meneghel e demais autoridades dos governos federal, estadual e municipal, além das entidades parceiras da campanha, apresentarão as peças e o conceito da mobilização.

A campanha, de caráter nacional, estará presente em blocos de Carnaval e nos aeroportos de 17 capitais brasileiras: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE), Salvador (BA), Vitória (ES), Belo Horizonte (MG), Cuiabá, Natal (RN), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Brasília (DF), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Belém (PA).
O conceito da campanha “Tem coisas que não dá para fingir que não vê. Violência sexual contra crianças e adolescentes é crime. Denuncie. A bola está com você” convoca a sociedade para uma ação conjunta que contribua para reduzir a incidência de casos de violência sexual contra este grupo, que aumenta em períodos festivos. Serão distribuídas peças com a arte da campanha divulgando o Disque Direitos Humanos – o Disque 100 – serviço gratuito que funciona 24h nos sete dias da semana para receber denúncias de violência contra crianças e adolescentes. As denúncias também podem ser feitas pelo site www.disque100.gov.br ou pelo endereço eletrônico disquedenuncia@sedh.gov.br.
A realização da campanha de Carnaval é uma parceria da SDH/PR com a Comissão Intersetorial de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, que reúne ministérios e outros órgãos da administração federal envolvidos na implementação de políticas integradas que enfrentem a violência sexual. Participam ainda desse colegiado gestores estaduais e municipais, organismos internacionais e da sociedade civil organizada.
Nos últimos cinco anos, o aumento no número de denúncias registrado nos períodos do carnaval comprova a eficácia da campanha. Com a divulgação, a capilaridade do serviço também aumentou de maneira significativa. Enquanto em 2006, o serviço registrava denúncias de 882 municípios, em 2010 foram registradas ligações oriundas de 4.886 cidades brasileiras. Entre maio de 2003 e dezembro de 2010 o Disque já realizou um total de 2.556.775 atendimentos e encaminhou 145.066 denúncias de todo o país, atendendo a 89% dos municípios brasileiros.
A bola está com você – Este ano, a campanha foi pensada para além do período de Carnaval. Os números do Disque mostram que quanto maior a divulgação do serviço, maior a procura. Nesse sentido, foi criado um ícone para a campanha que aborda a situação, sem precisar expor crianças e adolescentes, e não faça referência apenas ao período de festas.
Uma grande bola amarela, pintada com bolas mais claras e um borrão vermelho, representa a sociedade em torno de um problema que precisa ser combatido. A campanha chama o envolvimento de todos – poderes públicos, setor empresarial, sociedade civil organizada e da população. Com o slogan “A bola está com você”, as peças mostram que todos precisam estar atentos e prontos para denunciar atos de violência cometidos contra crianças e adolescentes.

SOMENTE HÁ UM JEITO: VAMOS ACABAR COM O CARNAVAL DO RJ!!!...

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O VALOR DO CARNAVAL E A VIOLENCIA.

O valor do carnaval

Festa, identidade cultural do país, movimenta cifras elevadas nos desfiles do Rio de Janeiro e São Paulo. Por Patricia Piacentini

O valor do carnaval
15/02/2012
 Marca registrada do Brasil, o carnaval é o período de alegria e descontração da população. Porém, há muito tempo a festa tornou-se um verdadeiro espetáculo de luxo com os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo, que envolve, além dos foliões, muito investimento, patrocínios e faz balançar a economia dessas capitais. Para entender a festa como é hoje, é importante voltar às suas origens.
Helenise Guimarães, pesquisadora de cultura popular, carnaval e festas urbanas da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica que o objetivo do carnaval é que ele seja uma manifestação que antecede a quaresma. “Desde a Idade Média, quando a Igreja Católica decretou o período de três dias antes da quarta-feira de cinzas para o carne levamen (ou adeus à carne), a festa carnavalesca traz o sentido de suspensão do tempo comum, do cotidiano e de suas regras para um período em que se pode fazer de tudo, período de folia e brincadeiras”, esclarece.
Segundo a pesquisadora, durante o século XIX, surgiram no Rio de Janeiro os cordões, blocos, grandes sociedades e ranchos carnavalescos, todos resultantes da organização de seus participantes para uma competição entre os grupos. Somente na década de 1920 foi que surgiram as escolas de samba, “decorrentes da união de vários grupos dos subúrbios que desenvolveriam o modelo baseado no ritmo do samba (a dança compassada dos passistas e das alas) e na execução de um samba-enredo (adotada posteriormente)”, conta.
Desfile
O primeiro desfile oficial na capital carioca ocorreu em 1932 na Praça Onze, organizado pelo jornal Mundo Sportivo, com a participação de 19 escolas de samba. Em 1935, as escolas já passaram a desfilar com subvenção oficial da Prefeitura e, em 1961, o ingresso passou a ser cobrado. Com o passar dos anos, houve modificações do local da festa e somente a partir de 1978 o desfile aconteceu no local definitivo, a Marquês de Sapucaí. Em 1984, foi criada a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) para fazer a organização do espetáculo. Em São Paulo, o primeiro desfile foi em 1968, na Avenida São João, e somente em 1991 a festa passou a acontecer no Sambódromo do Anhembi.
Em 2012, no carnaval de São Paulo participam 14 escolas de samba do grupo especial, durante dois dias de desfile, e oito escolas do grupo de acesso, que se apresentam em um único dia. Já no Rio, são 13 escolas do grupo especial e nove do grupo de acesso A e 11 do grupo de acesso B.
Turismo e economia
A grandiosidade do espetáculo chama a atenção de turistas brasileiros e estrangeiros. De acordo com dados da Empresa de Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo (SPTuris), em 2011 a capital paulista recebeu 25 mil turistas e para 2012 a expectativa é que o número se repita, com a estimativa de que 20% sejam estrangeiros.
Já o Rio de Janeiro recebeu 1 milhão de turistas no período do carnaval, sendo 400 mil estrangeiros; e a expectativa para 2012, segundo a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (RioTur), é superar tal marca. A Empresa destaca que o carnaval é o evento mais importante do calendário oficial da cidade e o que atrai mais turistas, impulsionando a rede hoteleira e de comércio e serviços.
A festa movimentou mais de 700 milhões de dólares no ano passado na capital carioca; em São Paulo, o impacto que o carnaval traz para a economia da cidade foi estimado em R$ 48,3 milhões.
O investimento da Prefeitura paulistana no evento é de R$ 23 milhões. Há ainda patrocinadores e outras fontes de recursos para as escolas de samba, como a venda de ingressos, direito de transmissão, venda de fantasias, shows ao longo do ano, dentre outros itens, valor que chegou a R$ 27 milhões em 2010, contando o investimento de todas as escolas do Grupo Especial (quase R$ 2 milhões por escola) e R$ 5,66 milhões referentes às escolas do grupo de acesso, ou cerca de R$ 700 mil por escola.
Além disso, a festa gera muitos empregos: uma escola do grupo especial de São Paulo, por exemplo, gera 173 empregos diretos durante toda a preparação para o carnaval. Somente no Sambódromo do Anhembi, são cerca de cinco mil profissionais envolvidos, das áreas de segurança, limpeza, alimentação, estacionamento, produção etc.
Estrutura
As cidades que realizam esses grandes desfiles têm ainda que garantir estrutura para receber tantos turistas. E isso envolve planejamento de trânsito, banheiros espalhados, postos de atendimento à saúde e reforço no policiamento.
De acordo com a SPTuris, o carnaval de São Paulo contará em 2012 com 640 membros da Polícia Militar, 71 da Polícia Civil, 96 membros da Guarda Civil Metropolitana e 70 bombeiros por dia de evento. Serão instalados três postos médicos, além de ambulâncias.
A Prefeitura do Rio vai instalar 15 mil cabines de banheiro, 80 UTIs móveis e mobilizar 1.000 orientadores de trânsito no carnaval deste ano.
Caráter popular
Mas se o carnaval é fruto de manifestações populares, é possível classificar a festa que acontece hoje, com tantas cifras elevadas, como popular? “O carnaval é sim uma festa popular. Ou seja, uma festa da população da cidade e do país e, por esta razão, uma expressão da nossa sociedade, com suas qualidades e defeitos”, defende Felipe Ferreira, professor do Instituto de Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenador do Centro de Referência do Carnaval.
Helenise destaca ainda algumas manifestações: “No Rio de Janeiro ainda encontramos tradições antigas como os coretos do subúrbio, que também mobilizavam grande parte da população para decorações fabulosas, e hoje contam com um tímido investimento dos poderes públicos. As bandas cariocas vêm sendo resgatadas também nos últimos anos, levando grandes contingentes humanos para as ruas, comprovando que no Rio de Janeiro não são só as escolas de samba as donas desta folia urbana gigantesca”. A pesquisadora acredita que o carnaval continua sendo a festa da alegria por excelência, mesmo levando-se em consideração que seus espaços são agora mais restritos. “Ainda há carnavais de rua nos subúrbios, coretos carnavalescos e bailes em clubes e, atualmente, os ensaios no Sambódromo, abertos ao público, comprovam a vitalidade da festa”, finaliza.

ATENÇÃO!!!

Violência
Dada a característica de desregramento do carnaval, questões como violência e prostituição  preocupam. Para coibir esses problemas, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) consegue bons resultados com a campanha de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes.
O número de denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes feitas por meio
do Disque Denúncia Nacional - Disque 100 triplicou no carnaval de 2011, conforme a SDH/PR: foram 965 denúncias no ano passado contra 297 em 2010. As capitais com mais denúncias foram: Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.
Para Helenise, o problema não é específico do período carnavalesco: “Justamente pelo caráter de festa da liberdade e da alegria é que muito se associa o carnaval a estes elementos negativos mas, como em qualquer manifestação que reúne grandes contingentes de público, cabe às autoridades reprimir e, sobretudo, fazer campanhas educativas”, aponta.

POR ISTO QUE VAMOS ACABAR COM O CARNAVAL CARIOCA...

O FATO DE QUE AS PESSOAS SE DIVERTEM NO CARNAVAL É UMA DESCULPA VÁLIDA PARA NÃO PRESTAR ATENÇÃO AS SUAS ORIGENS?

O Fato de que as pessoas se divertem no carnaval é uma desculpa válida para não prestar atenção a suas origens?
Não, não é uma desculpa válida; porque o fato de que atualmente se dê ao carnaval outro significado ou objetivo (a diversão, a preservação da cultura, gerar recursos financeiros, etc.), não muda em nada sua verdadeira essência: a adoração a deuses pagãos. Se quisermos nos divertir, existem muitas maneiras saudáveis de se fazer, sem ter que participar de um culto idólatra e sem desobedecer a Deus.
 
Quais são os aspectos negativos do carnaval?
a) A idolatria. Como Já havíamos mencionado, é o principal aspecto negativo do carnaval, já que degrada o ser humano fazendo regressar a um primitivismo espiritual idêntico dos povos bárbaros e ignorantes da antiguidade.
 
b) O consumo de álcool. Durante a celebração do carnaval há um aumento bastante considerável no consumo de álcool pela população. Este, por sua vez, traz consigo inúmeros problemas sociais, como a violência familiar, a violência nas ruas, a desintegração familiar, intoxicações, acidentes de trânsito, etc.
 
c) O consumo de drogas. Também há um aumento considerável no consumo de drogas, com conseqüências similares às produzidas pelo consumo de álcool.
 
d) A fornicação e o adultério. No carnaval e dado não só transito livre para a prática do sexo ilícito, mas também é incentivado inclusive pelas autoridades. A prova disto é que em muitos países o governo ou as autoridades municipais destinam um generoso orçamento, na propaganda e na compra de grandes quantidades de preservativos para serem distribuídos gratuitamente entre as pessoas nesta época. Aparentemente tudo isso tem uma finalidade nobre: o de evitar doenças venéreas; mas na realidade o que ocorre é que, se haviam pessoas que por temor das doenças venéreas e por falta de dinheiro para comprar um preservativo tinham a intenção de absterem-se de cometer fornicação ou adultério, agora já não terá mais o porquê de fazer-lo, pois agora poderá obter um preservativo totalmente grátis. Sendo assim por que abster-se? Desta maneira, os valores e a moral na sociedade se vêem seriamente deteriorados.
 
e) A proliferação de doenças venéreas. Isto é também uma consequência do ponto anterior. Já que tem muitas pessoas que se excedem no consumo de álcool, a tal ponto de não ser dono de seus atos e serem capazes de cometer os atos mais vergonhosos possíveis. Assim, não é de se surpreender que as doenças venéreas se expandam dentre a população.
 
f) Gravidez indesejada. Diversos estudos realizados em países que celebram o carnaval demonstram que nove meses depois desta celebração, aumenta consideravelmente o número de nascimentos. A gravidez indesejada é outra das terríveis consequências do adultério e da fornicação. Isto desencadeia um problema muito sério para a sociedade: as crianças de rua. Muitas destas crianças são o produto da gravidez indesejada e terminaram vivendo nas ruas, sendo vítimas de incontáveis sofrimentos.

ESTAMOS NA LUTA CONTRA A PEDOFILIA!


Esta matéria veio de um momento, onde o Padre Fábio de Melo foi entrevistado no Programa do Jô. Na época, chamou-nos atenção o fato de, entre tantas discussões que o encontro gerou, vermos poucos comentários sobre a “gafe” de Jô Soares, que chamou a campanha contra a pedofilia de “supérflua” por, supostamente, “ninguém ser a favor da pedofilia”. O apresentador, considerado tão “inteligente” por tantos, chegou a comentar que ser contra a pedofilia é tão óbvio quanto ser contra o câncer. Pois, Carlos José e Silva Fortes, Promotor de Justiça – Ministério Público de Minas Gerais
Curador da Infância e da Juventude – Divinópolis/MG, enviou imediatamente um e-mail ao Programa do Jô, que infelizmente até hoje não foi respondido. Resta-nos, então, ajudar a divulgar esse verdadeiro desserviço que o tão aclamado apresentador global prestou a uma causa tão séria, sem nem ao menos ter a humildade de reconhecê-lo…
 
Seguem alguns trechos do e-mail enviado. Todos pela Vida, e contra a Pedofilia!

Boa noite, Jô!
Estou assistindo neste momento sua entrevista com o meu amigo Padre Fábio. Eu sou o tal Casé, da campanha “Todos contra a Pedofilia”, de quem ele falou. Sou Promotor de Justiça em Divinópolis/MG, Curador da Infância e da Juventude, e fui convidado para trabalhar no grupo de apoio técnico da CPI da Pedofilia, o que venho fazendo desde abril de 2008 (com muito sacrifício pessoal… a Tereza – minha mulher – que o diga!). As camisas dizem “Todos contra a Pedofilia” porque, infelizmente, tem gente que é a favor! Acredite! Temos várias e várias páginas na internet que estimulam esta prática, que não é doença, mas preferência sexual. Ensinam a assediar crianças (groomig), esconder o caso dos pais e até praticas sexuais explícitas. Existe até um partido (na Holanda) que visa legalizar a relação sexual com crianças.
Existem excursões turísticas para o Brasil (e outros países) que objetivam turismo sexual pedófilo. Entre outras coisas… Aliás, a campanha tem dado certo. Basta olhar os jornais e revistas. O número de casos de abuso sexual cresceu significativamente, não porque ocorram mais, mas porque estão sendo denunciados (no artigo que te mando tenho algumas estatísticas)
A CPI já conseguiu aprovar uma Lei (11.829/2008), que criminalizou (de vários modos) a pornografia infantil. O que era uma lacuna na nossa Lei. (…)
A recente operação Turko, contra a pornografia infantil (especialmente no Orkut) foi muito bem sucedida, graças a essa Lei (11.829/2008), escrita por nós e entregue pessoalmente ao Presidente Lula. Que aliás recebeu um prêmio de personalidade do ano da União Internacional de Telecomunicações (UIT), pelo trabalho do governo na luta contra a pedofilia na internet, por conta da sanção dessa Lei. (…)
A criança que é vítima de pedofilia tem atacada drasticamente sua auto-estima, via de regra se torna depressiva e apresenta seqüelas para toda a vida, tendo atingidos, pois, seus direitos à saúde (também mental), à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização e à cultura. Além disso, as estatísticas mostram que há enorme tendência de que o abusado na infância se torne um abusador na idade adulta.
Por tudo isso sou contra a Pedofilia… e venho lutando em favor da criança.
Também sou contra o câncer de mama (até tenho a camisa do “alvo”), mas ninguém e a favor mesmo né? Rss…
Mas ser contra a Pedofilia é mais difícil… envolve luta e dor. Tristeza ao se deparar com a miséria humana. Alegria ao salvar ou recuperar uma criança.

Padre Fábio e muitas outras pessoas (famosas ou não) vem ajudando nessa luta.

Se tiver um tempinho, leia o artigo que mando em anexo. Visite os sites.
Um grande abraço!
Do seu admirador…

Casé – Carlos José e Silva Fortes
Promotor de Justiça – Ministério Público de Minas Gerais
Curador da Infância e da Juventude – Divinópolis/MG
CPI da Pedofilia – Senado Federal

CARNAVAL PARA NÃO APRECIADORES. Por Rejane Borges.

Engana-se quem pensa que o carnaval é somente um espetáculo de desfiles alegóricos, fantasias, música e cores. O carnaval, infelizmente, hoje também é a maior concentração de imbecilidade por metro quadrado jamais vista. Um espetáculo triste de promiscuidade, irresponsabilidade e ruas que cheiram a urina durante dias. Já há tempos que o deslumbramento caiu, assim como a máscara purpurinada que ofuscava o lado mais nojento de uma festa que deveria ser a mais bonita. Eis o lado que o resto do mundo não vê.
Nem todo o brasileiro gosta de carnaval. Aliás, são muitos os brasileiros que não apreciam tal festejo, uma vez que ele deixou de ser uma manifestação cultural, e passou a ser um verdadeiro atestado de um comportamento irresponsável e, por vezes, animalesco. Para os que não gostam, a opção é apontar qualquer outro lugar no mapa e correr para lá, bem rápido.
Historiadores afirmam que o carnaval teve origem nos rituais para celebrações da fertilidade nas margens do Nilo, no Egito Antigo, há seis mil anos. Com o passar do tempo, essas celebrações evoluíram, adquirindo significados diferentes por todo o mundo. Tornaram-se mais artísticas, com bailes e desfiles alegóricos, e foram acrescentadas às festas as manifestações sexuais.
Segundo algumas teorias, a Igreja Católica proibiu, obviamente, essas manifestações sexuais - daí surge a palavra “carnaval”, que significa “carne levare”, ou seja, afastar a carne. Até hoje se leva em conta a celebração que antecede o período da quaresma como sendo o "último festejo profano". Na quaresma, os fiéis são convidados à abstinência dos prazeres da carne para se lembrarem da ressurreição de Jesus Cristo. Funciona mais ou menos assim: o indivíduo pratica toda a sorte de estupidez no carnaval e depois entra em estado de contrição a fim de preparar seu espírito para a Páscoa.
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Gostar ou não de carnaval pode ser muito mais uma questão de gosto – ou de bom gosto – do que de religiosidade. Há aqueles que simplesmente preferem fugir de toda esta promiscuidade confeitada. E quem pode culpá-los? E há quem corra apressado ao encontro das ruas onde brotam foliões embriagados, homens com vestidos e mulheres sem vestidos, sexo e drogas livres e toda a sorte de irresponsabilidades ou incapacidades - como, por exemplo, a de jogar lixo no lixo.
É cômico o fato de que uma semana antes do carnaval a saúde pública é tomada por um colossal desespero para tentar diminuir os efeitos da festa. Camisinhas aos montes são distribuídas na esperança falida de conter o impulso sexual inerente ao festejo, no qual todos são de todos. Ou ninguém é de ninguém. Tanto faz. No qual o sexo é vendido tão barato quanto a cerveja nas esquinas.
Cartazes admoestadores são pregados nos muros das cidades, a TV faz campanha para conscientizar a população da proliferação do vírus HIV e do porte ilegal de armas. Departamentos e lojas têm suas fachadas devidamente reforçadas com grades por causa do vandalismo gratuito. Os puritanos fogem. Ou rezam. Todo um lado do orgulho nacional que não passa na televisão.
Contudo, há foliões que, dentro do bom senso e responsabilidade, sabem aproveitar o carnaval de maneira saudável, para não dizer humana. Se procurarmos, certamente, conseguimos achar essa espécie rara em período carnavalesco.
O carnaval deveria ser melhor hoje em dia. Deveria ser realmente, em todos os cantos brasileiros, uma manifestação cultural e artística. Mas uma festa que deixa a cidade inteira cheirando a urina não pode ser tão boa. É triste que muitas pessoas tomem o carnaval como uma permissão para perder temporariamente a moral e os valores. Mas ninguém é obrigado a compartilhar disso, portanto, fazer um roteiro alternativo é a melhor opção para quem não adere a esse tipo de carnaval.

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EU NÃO QUERO BLOCOS DE RUA NA ZONA SUL CARIOCA.

Publicado em 02/02/2012 - 19:28

VEJAM AO PONTO QUE CHEGAMOS!!!

Um advogado carioca de esportes e entretenimento que cuida de ídolos como Neymar (do Santos) e Petkovic (do Flamengo), entre muitos outros atletas, fez uma pesquisa informal com mais de 200 pessoas, todas moradoras da Zona Sul, e concluiu que nenhuma delas apoia os blocos.

O advogado faz questão de lembrar que não é contra os blocos de rua, mas sim quando acontecem na Zona Sul carioca. “O que traz pro Rio? Cerveja subsidiada e xixi”, argumenta. E completa: “Nem ao turismo da cidade acrescenta alguma coisa. As pessoas que estão nesses blocos geralmente se hospedam em casas de amigos, sem nem ocupar os quartos de hotel”. Aqueles que já aderiram podem publicar fotos de irregularidades que costumam acontecer nesta época e deixar comentários sobre a “desordem urbana instalada na Zona Sul carioca durante o carnaval”.
Para ele, a página servirá de protesto junto ao presidente da RioTur, Antonio Pedro Figueira de Mello. Apesar da folia, beleza, das muitas brincadeiras, músicas e da diversão que tomam conta da cidade no carnaval, os integrantes desse grupo observam o legado da maior festa que o Estado recebe: sujeira, desorganização e desrespeito às leis, por exemplo.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O FIM DO CARNAVAL NO RJ

Este blog nasceu da vontade de um sujeito apaixonado por Jesus, um homem que ama, tem dedicação e entusiasmo pelas vidas das pessoas que convivem dentro das igrejas, pr. Jorge Cerqueira, eu mesmo. Considero-me inspirado pelo Espírito Santo.  Estudei o suficiente para assinalar em qualquer formulário “ensino nível superior”, sou comentarista político numa boa rádio local, convivo com pessoas que gostam de refletir, discutir e falar sobre o comportamento humano, na visão maior, portanto, informação e conhecimento não me faltam.



As coisas que tem acontecido na política da sociedade moderna me fazem mal, por isso, repensei alguns problemas crônicos em nossa sociedade. Os políticos ditam normas esquisitas de como devemos viver em sociedade, a Lei se afrouxa diante dos crimes e a justiça também. Sei que o que vou dizer, a princípio, vai rir da minha cara, vão me chamar de fanático, doente, inconsequente.  Mas o que fazer? Ainda assim eu creio que os “Davis desta geração” irão ter que se levantar diante do quadro que aí está. Deixa eu situar a tua visão: Todo ano é a mesma coisa: O carnaval vem com três dias de intensa alegria e aí vai embora. Deixa um rastro de coisas ruins na Cidade do Rio de Janeiro. Olha, honestamente, cansei. Para mim? Carnaval, desengano... Vendem–se ideias de que o carnaval é de origem popular e incentivam fantasias nas pessoas, de que o carnaval é o máximo, é pura alegria, mas não passa de entrudo mal-intencionado, um folguedo, alguns põem a culpa no diabo, mas, o diabo não faz nada de novo, ele se aproveita do que nós pedimos pela nossa manifestação cultural. Estamos incentivando através da mídia, a cultura do mal, da sedução, dos vícios, através de um rei que nunca viu um dia de trabalho na vida, nunca teve um relacionamento duradouro e diz que a nudez da mulher é boa. Por isto, no carnaval temos que aguentar aquelas fotos de mulheres nuas, que em nada representa orgulho. Estamos cansados dos excessos e dessa existência improdutiva do Carnaval, por isto, a cada dia, cada vez mais e mais pessoas ficam incomodadas com essa falsa euforia, pessoas que fogem, querendo distância das brincadeiras e do barulho. Acredito que a melhor coisa a fazer é a de ACABAR COM O CARNAVAL no Rio de Janeiro, em prol da dignidade do povo brasileiro. É um pensamento ecoando no deserto? Sim, mas, a manifestação do pensamento é livre neste país. A princípio serei igual à voz bíblica que clama no deserto, mas, o povo aos poucos vai entender a frase e finalmente acordar para os perigos do carnaval carioca. Entre muitas coisas esquisitas eu acredito que acabar com o financiamento das escolas de samba no carnaval seria uma boa idéia. Cortar a verba das escolas de samba e,  consequentemente acabar com a figura dos bicheiro- patronos, iria deixá-los numa situação difícil para segurar um carnaval sozinho. Queria ver as  escolas seguirem um caminho próprio, vida própria. Carnaval do Rio são o Sambódromo mais as escolas. Para nós nem a Prefeitura e nem o estado não dariam mais dinheiro para a Liesa. Não receberia mais dinheiro da Liesa. E a Liesa, simplesmente, não locaria mais o Sambódromo para carnaval com apoio de contraventores. A imagem do RJ ficou, ao longo dos tempos, muito manchada por essas iniciativas de organizações criminosas, por isso eu acredito que acabar com o carnaval carioca é a melhor solução. Com o tempo, acomodado algumas medidas, deveriam acabar com a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba). Ah! Mas iria mexer com dinheiro, e isto será impossível, muito difícil! Ei! acorda! Dinheiro é um deus, se nós juntos colocarmos os joelhos no chão e intercedermos por este Movimento contra o carnaval, o nosso Deus quebra a bolsa, desvaloriza a moeda, choque econômico e já era o carnaval. Já ouvi o Prefeito falar em terceirizar o carnaval, acho adequado, porque a história da Prefeitura em gerenciar o carnaval, é a forma mais corrupta de administrar um evento daquele porte. E os sambas enredos? Deveriam acabar com motivos tão ligados ao sincretismo africano. Existem empresas como a Time for Fun, que faz show da Disney no Brasil e a Universal Studio, é só mudar os temas de desfiles, e veremos os seus interesses no carnaval com "Plutos e Patetas" e vários temas de gibis no sambódromo, pois, quem desfila no carnaval são as escolas de samba. As escolas de samba serão obrigadas a buscar uma nova forma de subsistência. Com novas Leis, emendas e Projetos de Leis, a realidade do carnaval do Rio será outra. A sobra de todo o dinheiro investido no carnaval, poderia ser investidos mais em educação e tentar de forma mais fiel, erradicar todas as formas de violência contra o ser humano. Esse Movimento seria alimentado pela ideia de mídia de que com o fim dos dias do carnaval, haveria diminuição dos acidentes de carros provocados por consumo de álcool, haveria diminuição do índice de transmissão por HIV, acabaria a imagem de país da prática de sexo infantil (pedofilia), pois, poderiam empreender algumas campanhas contra os pedófilos. Dariam em cima das empresas clandestinas de turismos de pedófilos. Empreender campanhas junto com a Secretaria de Segurança e a Polícia Federal contra os locais, hotéis, motéis e boates com frequência de crianças clandestinas. Com isso extinto o carnaval, as pessoas poderiam se concentrarem mais em seus trabalhos, aumentando a renda familiar do povo Carioca. Deveriam fiscalizar algumas denúncias que hoje são insuportáveis. Por exemplo, a exposição da mulher teria que diminuir, os meios de comunicação iriam juntos desmotivar a nudez e valorizar a imagem da mulher brasileira, com menos exposição na “telinha da Globo”na época do carnaval. A venda e distribuição de drogas seriam perseguidas com forças tarefas das polícias Civil, Militar e Federal, meses antes do carnaval, acreditamos que iria diminuir consideravelmente o consumo de drogas nesse período. Utopia? Deus é quem sabe, seria uma missão muito nobre lutar por este ideal, afinal seria bem melhor do que ficar assistindo a degradação da família brasileira e não fazer nada por isso.

Pensem nisso! NÓS QUEREMOS ACABAR COM O CARNAVAL NO RIO DE JANEIRO. 

 

BRASIL DEVE ESQUECER RIO E CARNAVAL

23/09/2012 - 06h00

Para atrair viajantes, Brasil deve esquecer Rio e Carnaval, diz chefe do turismo de NY

Maria Carolina Abe
Do UOL, em São Paulo






Em sua segunda visita a São Paulo, o chefe de turismo de Nova York, George Fertitta, diz que o Brasil ainda tem que fazer a lição de casa para atrair mais visitantes estrangeiros, mas mostra-se otimista.
"Acho que é o Brasil é o destino do futuro para muitos americanos", afirma. E dá uma sugestão: "Não mencione o Rio, todo mundo já conhece o Rio. Não fale do Carnaval, todo mundo já conhece. Fale das outras coisas e dos outros lugares."
E o que atrairia os americanos a São Paulo? Segundo ele, é preciso divulgar a ideia de que há muito para fazer e ver, que é possível sentir-se seguro e confortável, além de divulgar a "boa comida" e as atrações culturais, desconhecidas fora da cidade.
"Acho que São Paulo é um segredo", diz Fertitta, arriscando um slogan para a capital paulista.
SP tem que melhorar segurança e transporte
Os principais pontos fracos de São Paulo, segundo ele, são segurança e transporte.
"Não parece tão simples se locomover, então acho que transporte público é muito importante. As notícias também dão a ideia de que não é o melhor lugar para você andar por aí", afirma.
"Uma coisa importante em NY é que é uma cidade muito segura, e você pode ir a qualquer lugar", diz.