sexta-feira, 23 de maio de 2014

XUXA: COMO DESTRUIR UMA CRIANÇA...

Ator que fez filme com Xuxa lança obra pornô

O DVD estrelado por Marcelo Ribeiro chega às locadoras nesta quinta, 17
Do EGO, no Rio
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Divulgação
Marcelo Ribeiro com as parceiras de elenco
O filme pornô estrelado por Marcelo Ribeiro , de 38 anos, que atuou ainda garoto em “Amor Estranho Amor” ao lado de Xuxa Meneghel, chega às prateleiras das locadoras nesta quinta-feira, 17.

Com duas horas de duração, o DVD vai se chamar “Estranho Amor”.

O título é quase idêntico ao do polêmico filme, dirigido por Walter Hugo Khouri, em 1982, no qual o ex-ator mirim, então com 12 anos,  protagonizou cenas com a apresentadora.

“Achei a experiência até o momento excelente. Já o que vai acontecer de agora em diante, eu não sei”, disse ele, sobre a repercussão de sua estréia pornô.

Atualmente solteiro, Marcelo divide as cenas do DVD, todas gravadas em motéis de São Paulo, com a loura Larissa Mendes e as morenas Bruna Ferraz e Babalu – nomes famosos no segmento erótico.
 DIFICULDADE NA PRIMEIRA CENA
Além do filme com Xuxa, Marcelo atuou aos 11 anos em “Eros, o Deus do Amor”, ao lado de estrelas da época como Dina Sfat e Kate Lyra. Apesar dos dramas eróticos no currículo, o novo astro pornô enfrentou dificuldades no set de gravação.

“No primeiro dia, pensei que não iria conseguir. Precisei tomar estimulante sexual para ajudar, mas não me senti bem com a pílula. Nunca havia tomado nada parecido”, conta ele.

Mesmo com o sufoco, Marcelo conseguiu fazer a cena de estréia com a morena Babalu, conforme mandava o roteiro.

Há anos longe dos holofotes, ele hoje trabalha como instrutor de informática numa empresa multinacional. “Muita gente já sabe que fiz o filme. Mas vamos ver como as coisas vão repercutir. Eu estou preparado para tudo”, afirma ele, que tem três filhos.

Dois são adolescentes do primeiro casamento, de 12 e 11 anos. E o caçula de oito meses, da última relação que durou dois anos.

A produção de “Estranho Amor” durou três dias. Marcelo preferiu trocar o cachê por uma participação nas vendas dos DVDs. Antes dele, Alexandre Frota, Rita Cadilac e Gretchen, entre outros nomes conhecidos, apareceram em filmes pornográficos.






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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Quando vamos nos instruir para sabermos o que é um Estado organizado de direito?

Votar prá que mesmo???

By Marcos Duarte at abril 7, 2014 | 5:00 |Print
Votar prá que mesmo???
Povo de mente curta, povo que só quer para o agora.
Povo que vota em branco, mas não põe a manga de fora.
Barbosa é o nome da vez. Ministro do Supremo Tribunal Federal, caiu nas graças do povo imediatista do Brasil e poderia ser até “aclamado” presidente se nossa lei assim o permitisse. Leis? Pelo que sempre percebemos a Lei no Brasil também é imediatista. Ela pode ser simplesmente mudada, excluída ou ignorada, dependendo das circunstâncias.
 E nós, o povo? Nós bravatamos e só. Paramos por aí. 
Saímos nas ruas por causa de míseros centavos no preço do ônibus e deixamos bilhões serem jogados fora pelos governantes com mensalões, compra de “elefantes brancos”, subornos, corrupção e má gestão pública, dinheiro esse que faz muita falta nos bolsos dos brasileiros. 
Parafraseando charges das redes sociais digo: O que queremos?  Como queremos? 
Na verdade queremos milagres. Queremos o príncipe do cavalo branco que nos arrebata das injustiças e sele a paz. Quanta ilusão! Não há príncipe encantado, mas deveria haver povo encantado, que trabalha, que se instrui, que sabe cobrar daquele que está temporariamente no poder. 
Se hoje não aceitamos mais “chaveirinhos” e “flâmulas” em troca do nosso voto, ainda nos deixamos empolgar pelo modo incisivo, arrogante e truculento daqueles que desejam o trono. 
Ainda não aprendemos com nossa história. 
Quando o Brasil era massacrado pelo poderio português, quem foi nosso príncipe encantado, com cavalo branco e tudo? Deixamos nos empolgar pelo seu “grito” no Ipiranga; pelo porte atlético de bom moço; e nos esquecemos de que o nosso libertador nada mais era que o filho do opressor. Será que fomos ingênuos a esse ponto? 
Fomos sim. Em pouco tempo esse “mocinho” conseguiu desagradar a todos e abandonou o país, abandonando aqui nada menos do que quatro crianças que eram seus filhos: três meninas e um menino. 

O que fizemos então? Como fizemos? 
D. Pedro II com seis anos de idade

Nada. Deixamos uma criança de pouquíssima idade nos governar. Aliás, deixamos um bando pessoas governarem em nome do infante. Pelo menos o jovem Pedrinho foi de uma postura incomum. Educado, instruído, culto, cientista e modernista, foi o “monarca mais democrata” da história do mundo. 

O que novamente fizemos? Como fizemos? 
Expulsamos esse Imperador e temos a democracia que aí está. Qual foi a vingança de D. Pedro II por esse ato inconsequente do brasileiro? Simples. Como toda pessoa culta e sabedora de sua superioridade moral, doou-nos todo seu acervo pessoal e científico e foi embora imediatamente, para que não se criasse tumultos com sua permanência. Sua exigência? Um travesseirinho com as terras tupiniquins, para recordar os bons tempos vividos neste nosso Brasil. 
Ele também não permitiu qualquer medida contra sua remoção e não apoiou qualquer tentativa de restauração da monarquia. Passou os seus últimos anos de vida no exílio, na Europa, vivendo só e com poucos recursos, já que não achou justo receber qualquer indenização do novo governo brasileiro. 
De lá para cá foi um concurso de presidentes com todas as características pessoais e perfis, mas nenhum deles caiu na graça do povo. Houve alguma algazarra por causa de Getúlio, que demagogicamente seria o pai dos trabalhadores, quando na verdade selou a ignorância e instituiu o “corpo mole” da classe operária, que nem percebeu que recebia com uma mão e devolvia, em dobro, com a outra. 

Dos civis aos “verdinhos”, aguentamos tudo sem pestanejar. Nesses tempos difíceis vivemos sob o jugo do medo. Qualquer coisa era ser comunista, preso, quiçá torturado ou morto. 


O povo até se reuniu, elegeu seu expoente maior para a presidência, mas Tancredo morreu sem tomar posse e aguentamos o vice, que também era o expoente maior, mas da situação que queríamos mudar. Oh! Céus. Ficamos na mesma.  

Alguém lembra o que era ser fiscal do Sarney? Quem não se lembra, nem tente, não vai gostar. 
O tempo passou, o povo resmungou mas como sempre tolerou até que novo jovem, alto, atlético, boa fala, gestos nobres, cabelos longos ao vento tomou o poder eleito por toda a juventude insatisfeita, principalmente pela mulherada, que via nele um belo rapaz. Entre 15 de novembro e o dia da posse a borboleta deixou a crisálida. 

Os cabelos ao vento foram cortados e mantidos grudados a cabeça por brilhantina; a voz ardente voltou entoar cânticos políticos arcaicos; o inflamado jovem se fez velhaco tirano. Tomou nossa grana, diminuiu nossos direitos e, mais uma vez percebemos que nos enganamos. 
Os dias seguiram. Nossa história pode ser contada por “Pedros”. O primeiro: descobridor; o segundo: Imperador; o terceiro: Monarca/Democrata; o quarto: o delator. Pedro Collor delatou um grave esquema de corrupção que acabou retirando da presidência da república seu irmão Fernando, o jovem que elegemos apaixonadamente. Qualquer semelhança com o caso dos mensaleiros não é mera coincidência. 
Novamente: o que fizemos? Como fizemos? 
Nada. Basta ver o Collorido na lista dos nossos parlamentares. 
Era preciso mudar. Mudar era preciso.
O povo deveria ter um representante que realmente viesse do povo. Novamente o falar ardente, a contundência das palavras no “estilo povão”, os gestos hipocritamente humildes, o linguajar enrolado (literalmente), levaram o plebeu à majestadeLULA LÁ!
No melhor estilo Robin Hood, passou a tirar dos ricos para dar aos pobres, sem entender que tudo que é dado não tem valor. Aliás esse sempre foi seu discurso “antes” de ser rei. 
E isto agora virou lema:
Para que trabalhar? Para ganhar dinheiro para a sobrevivência.
E se nossa sobrevivência está garantida? Trabalhar para que? 
O denunciador agora não foi Pedro, mas Roberto. As provas agora não eram frágeis, mas concretas. Acham mesmo que seria mais fácil? Ledo engano. A grande maioria dos vassalos e do populacho estavam confortáveis com as “bolsas-famílias” e outros proventos congêneres. Não se oporiam ao rei. 
E o Barbosa? O homem da capa preta? Onde ele entra em cena? 
A democracia é comandada por três poderes distintos: Um para fabricar as leis; outro para fazê-la cumprir; e, um terceiro, para julgar a regularidade da lei e do seu cumprimento. 
Os dos primeiros são compostos de pessoas que são eleitas pelo povo. A princípio, qualquer analfabeto que saiba desenhar seu nome e contar até dez pode preencher tais cargos. Isso é a verdadeira democracia e assim mesmo deve ser. 
O terceiro poder, ao contrário, não quer apenas o melhor dos cidadãos. Ele tem que ter conhecimento jurídico notório. Mais ainda. Deve se destacar muito entre seus pares e deve ter tido uma carreira brilhante na aplicação do direito. E ainda mais: questiona-se sua vida pública, privada e moral. 
Se os dois primeiros poderes se digladiam no dia a dia para a confecção e aplicação da lei para a sociedade, muitas vezes pondo interesses particulares, partidários, de empresas “patrocinadoras” de suas candidaturas, etc, usando a tribuna com palavras de baixo calão e linguajar chulo e desprovido de nexo, desrespeitando o correligionário, os parlamentares de outros partidos, etc, o mesmo não se pode esperar do terceiro poder. 
Neste o representante é, no mínimo, Juiz de Direito. Como tal deve ser isento de paixões, ponderado, justo, dar margem para o contraditório e aceitar, ainda que a contra gosto pessoal, a defesa feita por qualquer cidadão, por mais esdrúxula que seja, para depois julgar a questão com a devida equidade. 
Se assim deve proceder com os que são colocados ao seu jugo, quiçá com seus pares. Quando deixamos a esfera das Varas Judiciais dos fóruns das comarcas diversas; quando deixamos para trás os Tribunais de Justiça dos Estados; quando, ainda, nos elevamos aos Tribunais Superiores, para galgarmos a Suprema Corte nacional, mais ainda é esperado de seu representante esses procedimentos. 
E o Barbosa? Que tem ele com tudo isso? 
O DD. Min. Joaquim Barbosa não só ocupa essa seleta corte, como é seu expoente maior, o presidente do Supremo Tribunal Federal em exercício. Cabe à ele, mais que a qualquer outro membro do Poder Judiciário, de qualquer esfera, zelar pelos preceitos do cargo, como já o dissemos. 
Como caiu o Sr. Min nas graças do povo? 
Justamente fazendo o que vários governantes fizeram para galgarem o poder. Falar chulo, ainda que com palavras complexas e pertinentes; Arrogância, ainda que querendo demonstrar firmeza; Desconsideração com os outros, incluindo seus pares, que são no mínimo tão bem preparados quanto ele próprio; Menosprezando os pontos de vista de outros ministros.
 E o povo? 
O povo se masturba com os olhos vesgos com isso. Toda expressão de arbitrariedade; de “mandar e não pedir”; de “criticar veementemente” a conduta do governo dominante, é verdadeiramente ópio para a plebe. 
Entenda-se aqui como plebe não as pessoas simples e de baixa renda, que vivem em trabalhos duros e pouco remunerados, mas daqueles de todas as posições sociais e econômicas que só cuidam do seu umbigo, que acham que a lei tem que ser do jeito que eles querem e pronto. 
Quando essa plebe encontra eco nos atos duros do Sr. Barbosa, vesgam-se de tesão para que seja ele nosso protetor perpétuo. 
Cansamos de ler e ouvir comentários pessoais nas redes sociais de pessoas que pretendem votar em branco; que não pretendem eleger gente como as que estão no poder; que não são otários e por isso não votarão; que vão rasgar o título, etc… 
Os aproveitadores vão agradecer muito. 120% dos beneficiários do “bolsa família”, com certeza, se apinharão nas eleições para manter o que está. Grandes empresários, patrocinadores de candidatos, estimularão seus funcionários para o voto de cabresto. 
MAS NÓS NÃO VAMOS VOTAR… Vamos reclamar do que depois? De nada! 
Vamos dizer que não tem candidato a nossa altura? Candidatemos nós, então. Porque queremos sempre dos outros e não estamos dispostos a cooperar? Somos realmente inteligentes ou só sabemos reclamar? 
Quem está no poder foi lá colocado por todos nós. São nossos representantes legais, queiramos ou não, gostemos ou não, acreditemos neles ou não. Não gostamos? Mudemos de país ou fomentemos a mudança dos nossos representantes, dentro da legalidade. 
Qual o medo? Nos tornarmos iguais aqueles a quem recriminamos? De não sabermos gerir aquilo que nos bares afirmamos que sabemos? Das críticas e insinuações que receberemos? Claro que há muita gente ruim no governo, mas onde estão as boas, que bradam ferozmente nos facebooks da vida? 
Bom que se retorne aqui o versinho do início do texto: 
Povo de mente curta, povo que só quer para o agora.
Povo que vota em branco, mas não põe a manga de fora. 
Evidentemente que o que se relatará daqui para frente não é dirigida a nenhum candidato, pré-candidato ou pessoa específica de gosto da população para o cargo maior da nação, mas é preciso alertar a todos para que não promovamos os votos de impulso, de desagravo, de birra, de protesto, etc. 
Em todos os tempos da humanidade o povo “elegeu” seus líderes baseado na sua força, no seu carisma, na sua superioridade, no desejo de libertação, de progresso, de paz, conferindo a tais seres o cetro e as vestes de suas aspirações. 
No entanto, na esmagadora das vezes esse herói, depois da investidura na “roupa do poder”, mimado, bajulado e endeusado pelo povo que o investiu, voltou-se contra esse mesmo povo, tornando-se seu maior inimigo. Tiranos, sanguinários e déspotas cruéis, muitos aviltaram e espoliaram com grande violência sua própria gente. Outros, entretanto, também fizeram o mesmo, mas com a ironia da benevolência, ao invés do sangue da violência, e agradaram suas vítimas, mesmo extorquidas ao máximo. 
Bom lembrar do lendário Idi Amim Dada. De cozinheiro ao título por ele mesmo designado de: “Sua Excelência Presidente Vitalício, Marechal de Campo Alhaji Dr. Idi Amin Dada, VC, DSO, MC, CBE”. (nota:  CBE = Conquistador do Império Britânico) Evidentemente um doente. Psicopata a quem é atribuída milhares de mortes. 

E que dizer de Adolf Hitler, que nem era Alemão e levou horror ao mundo todo em nome do povo germânico? A princípio bom mocinho, que sonhava unir o país; depois o carrasco, que quis se sobrepor ao resto do mundo. Sadan Husseim, Pinochet, Mao-Tse Tung e muitos outros também foram assim. Podemos conferir quem foram os maiores sanguinários que o mundo conheceu e a forma pela qual chegaram ao poder.

Quando vamos colocar nossas mangas de fora?
Quando vamos nos instruir para sabermos o que é um Estado organizado de direito? Acham que basta usarmos uma camiseta com a foto do Che Guevara? Aliás, se os simpatizantes do Che pudessem tê-lo vivo hoje, certamente veriam que ele estaria atrelado com seu sócio/amigo Fidel Castro: ou ajudando a governar com mãos de ferro o povo cubano, ou lutando para ser ele o único dominador. Porque ninguém anda com a camiseta de Fidel???
O que precisamos fazer não é desacreditar nas pessoas, pois quase todas tem boas intensões. Mas, como dessas boas intensões o inferno está cheio, devemos matar o mal pela raiz.
Devemos combater não as pessoas em si, mas as “roupas que irão vestir”. As roupas do poder, da ganância, da tirania, dos abusos, etc. Nós é que cuidamos de deixar tais vestimentas sempre prontas e engomadinhas. Que queremos que as pessoas sejam com essas vestes? O povo ainda é o alfaiate da “roupa” que está no poder. 
Cansamos de dizer: Se eu fosse isso, faria aquilo. Se eu fosse tal pessoa, faria aquilo outro. Queremos as “vestes titulares” dessas pessoas, mas elas não caem do céu. 
E na hora magna, quando somos chamados ao testemunho do voto, nos iludimos com o chulo e inocentamos Barrabás.
Pensem nisso!!!!!!!!!!!!!!